Quem não se lembra do incrível relógio com lasers de James Bond em Goldeneye? E quem esteve nos anos 90 e nunca teve (ou quis ter) um daqueles relógios Casio com calculadora? A ideia de se ter um relógio “esperto” não é nova, mas só nos últimos anos a tecnologia nos permitiu ter dispositivos realmente funcionais – e reais – em nossos pulsos. Atualmente, os Smartwatches vêm em designs, tamanhos e funcionalidades para todos os gostos (e bolsos), desde pulseiras emborrachadas com uma pequena tela para atletas até verdadeiras jóias eletrônicas. Venho usando um Pebble Steel conectado a um iPhone (e durante um curto período, a um Android) diariamente desde o natal do ano passado, o que já me deu vivência o suficiente para ter uma boa noção de como é ter uma extensão do celular no pulso. Sem dúvidas, ter um smartwatch tem suas vantagens. Estar perto do que está acontecendo sem nem sequer tirar o celular do bolso facilita muito a vida. Para os motoristas, poder ver o que está acontecendo, responder mensagens com outras pré-escritas ou controlar as músicas sem tirar as mãos do volante nem a atenção da estrada, além de mais prático, é também muito mais seguro que pegar num celular ou colocar as mãos no rádio. Aquela sensação de que seu celular vibrou no bolso também desaparece, uma vez que o relógio também vibra e mostra notificações. E não pense que vai parecer um nerd esquisito com um desses. A variedade de modelos é enorme, e muitos deles se parecem mais com pulseiras esportivas ou relógios normais do que com smartwatch.
Alguns como o Moto 360, LG G Watch R, ou o próprio Pebble Steel, mais se parecem com relógios comuns, se “camuflando” tanto em roupas casuais quanto num traje formal, e podem passar despercebidos a olhares menos atentos. Por um lado, vale a pena parar e pensar: “Realmente preciso de um smartwatch?” Se você for um executivo atarefado ou alguém que trabalha com muitos emails, mensagens, ou visitando clientes de lá pra cá, não pense duas vezes antes de colocar a mão no bolso para comprar um relógio.
Por outro lado, para a maioria das pessoas, um smartwatch não é tanto assim uma necessidade. Se já estiver acostumado a usar um relógio diariamente, ou esteja considerando comprar ou trocar o seu em breve, não deixe de dar uma conferida nos relógios inteligentes do mercado, em especial os citados acima, já que a maioria deles estão na mesma faixa de preço, ou até mais baratos, que relógios de pulso comuns. Contudo, caso esteja pensando em gastar em um smartwatch pensando que sua vida ficará muito mais prática, ou apenas pela novidade, não se engane; ainda não é a hora de fazer essa compra, a tecnologia desses dispositivos ainda vai aumentar muito nos próximos anos, o que vai permitir com que eles melhorem de fato a vida do usuário comum.
Pode ainda não ser a hora para virar um “James Bond”, mas certamente em pouco tempo todos poderemos ter nossa vida melhorada não só com relógios, mas com dezenas de outros aparelhos vestíveis, que de fato terão mais aplicação que vibrar com notificações e trocar músicas.
1 comentário
Olá!
Cara eu tenho um Moto360, é bem útil. Mas te digo os inúmeros dias que eu esqueci de por pra carregar. Me salva muito quando estou em reuniões ou quando estou fora da mesa e esqueço o celular nela ou de não deixar de atender chamadas. Mas a muito a se melhorar. Quanto mais wearables, mais tomadas e USB eu preciso. Ta difícil a vida!